Em 2021, a concessionária já havia reconhecido ter contribuído para a opressão do governo militar
Redação Publicado em 30/05/2022, às 10h15
A Volkswagen foi acusada recentemente de ter realizado "práticas análogas à escravidão" e "tráfico de pessoas" em suas fábricas brasileiras entre 1974 e 1986, e precisará comparecer a um tribunal do trabalho localizado em Brasília no próximo dia 14 de junho para esclarecer a questão.
O caso se baseia em um conjunto de mais de 2 mil páginas de relatórios policiais da época. Um representante da empresa, por sua vez, afirmou à AFP que leva "muito a sério" os "possíveis incidentes" trazidos à tona pelas "investigações das autoridades judiciais brasileiras".
Curiosamente, as ações às quais as acusações se referem teriam ocorrido durante o período da ditadura militar, um elemento que também esteve presente em processos anteriores da empresa junto à Justiça brasileira.
Em 2020, a fabricante de veículos alemã concluiu um grupo de inquéritos que tinham como alvo suas contribuições para a perseguição de ex-funcionários da Volkswagen. Os perseguidos eram vistos como dissidentes do regime ditatorial, ao qual a marca possuía então uma postura simpática.
Na ocasião, a concessionária fechou um acordo com o Ministério Público, e em 2021 divulgou um comunicado à imprensa em que afirmou lamentar "profundamente as violações de Direitos Humanos ocorridas naquele momento histórico".
Além de reconhecer seu papel na opressão dessas figuras desfavoráveis ao governo da época, a Volkswagen se comprometeu a indenizar as famílias dos mais de 60 ex-empregados que ajudou a prender ou torturar.
Falhas geológicas em lua de Saturno podem desvendar ‘sinais alienígenas’
Obras perdidas dos Irmãos Grimm são descobertas na Polônia
Tumba luxuosa de 2.200 anos encontrada na China pode pertencer a antigo rei
Maior rival de Senna, Alain Prost posta homenagem ao piloto que faleceu há 30 anos
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Antigo ambiente similar com a Terra em Marte é descoberto a partir de novos achados