O presidente da Fundação Palmares afirmou que Moïse Kabagambe foi um ‘vagabundo morto por vagabundos mais fortes’
Após o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, chamar Moïse Kabagambe de ‘vagabundo’ nas redes sociais, a família do congolês afirmou que irá abrir um processo.
Moïse, de 24 anos, foi morto no dia 24 de janeiro, em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele foi cobrar um salário atrasado e foi espancado até perder a vida.
Em seu Twitter, Sérgio falou sobre o caso e criticou a vítima:
“Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava, escreveu o presidente da Fundação Palmares”, escreveu.
Moise andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava.
— Sérgio Camargo (@CamargoDireita) February 11, 2022
De acordo com informações publicadas na última sexta-feira, 11, pela CNN, o processo da família do congolês contra Camargo irá ocorrer na esfera civil, criminal e administrativa. Mais detalhes devem ser definidos em uma reunião, na próxima segunda-feira.