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Notícias / Brasil

'Cristofobia': Michelle Bolsonaro condena hipótese de abuso sexual de Jesus

A primeira-dama brasileira ficou ofendida pelo teólogo que levantou uma nova interpretação para passagem da Bíblia

Redação Publicado em 11/04/2022, às 14h31

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Fotografia de Michelle Obama - Getty Images
Fotografia de Michelle Obama - Getty Images

O renomado teólogo britânico David Tombsfoi entrevistado pela Folha de São Paulo em uma matéria publicada no último domingo, 10. Durante o episódio, ele abordou suas interpretações controversas da Bíblia, em particular a de que Jesus Cristo sofreu abuso sexual antes de sua crucificação. 

"São dois aspectos: o primeiro é o que o texto realmente fala. Vejo a nudez forçada de Cristo como uma forma de violência sexual, o que justifica chamá-lo de vítima de abuso sexual. Embora muitas pessoas tenham dificuldade de chamar a nudez forçada de violência sexual, tendo a crer que elas estão sendo desnecessariamente resistentes ao que o texto afirma", defendeu o pesquisador. 

O segundo aspecto citado, por sua vez, é a especulação de que, após ser desnudado, Jesus teria sido estuprado como parte da tortura e humilhação que lhe eram impostas pelos soldados romanos. 

Para Michelle Bolsonaro, todavia, essas hipóteses são ofensivas, conforme uma publicação realizada através de sua conta oficial do Twitter nesta segunda-feira, 11.

"Insanidade, cristofobia e falta de escrúpulos", declarou a primeira-dama brasileira, conforme repercutido pelo UOL.

A postagem ainda incluiu um versículo bíblico do livro de Gálatas: "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois, o que o homem semear, isso também colherá". 

Nos comentários da publicação de Michelle, outros internautas religiosos concordaram com sua visão de que especular que Cristo havia sido estuprado pelos soldados que o crucificaram seria desrespeitoso com a figura divina ou até mesmo um "ataque à Fé Cristã".

O professor e estudioso da Bíblia David Tombs defende a hipótese desde 1999, quando lançou o livro "Cruficação, terrorismo de Estado e abuso sexual".