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Notícias / Mussolini

Foto de Mussolini será retirada de parede de ministério italiano após reclamações

Mussolini foi ditador na Itália entre 1922 a 1943 e também foi ministro das Corporações

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 18/10/2022, às 15h03

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Mussolini durante discurso - Divulgação / Youtube / British Pathé
Mussolini durante discurso - Divulgação / Youtube / British Pathé

Depois de receber reclamações de sindicatos e de um ex-ministro, o Ministério do Desenvolvimento Econômico italiano irá remover uma foto do ditador Benito Mussolini de uma de suas paredes. A pasta disse em um comunicado que a imagem será retirada “para evitar polêmicas e manipulações”, nesta terça-feira, 18.

O ditador da Itália de 1922 a 1943 foi incluído na galeria do prédio em Roma devido ao fato de que já foi ministro das Corporações (percursor do atual ministério) no último ano de seu regime, de acordo com o comunicado. O retrato faz parte de uma série de fotos de ex-ministros, que foi inaugurada recentemente como parte das comemorações dos 90 anos da sede do ministério.

O comunicado informou que outra foto de Mussolini, que está pendurada no Palazzo Chigi, o gabinete do primeiro-ministro, em Roma. O retrato se encontra junto de outros que contém imagens de chefes de governo italianos.

Opiniões contrárias

O ex-líder de centro-esquerda e ex-ministro do Desenvolvimento Econômico, Pier Luigi Bersani, se irritou por te um quadro seu pendurado ao do de Mussolini. No Twitter, ele escreveu: "Peço gentilmente que minha foto seja removida", segundo a Folha de S. Paulo.

A Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), maior sindicato da Itália, chamou a exibição da foto de deplorável e pediu a remoção imediata dela. Porém, Ignazio La Russa, o recém-eleito presidente do Senado e fã de Mussolini, é colecionador de objetos do facismo.

Ele destacou que, além da foto pendurada, há um obelisco enorme ao lado de fora do Estádio Olímpico de Roma em homenagem a Benito. "Vamos aderir à cultura do cancelamento também?", questionou La Russa.