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Notícias / Entretenimento

Jovem de 17 anos produz único filme brasileiro selecionado em festival internacional

O curta Make me laugh concorre com outras 80 produções no ConnectHer Film Festival

Redação Publicado em 16/08/2023, às 11h00

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Cena do curta-metragem 'Make me laugh' - Reprodução/Vídeo/'Make me laugh'
Cena do curta-metragem 'Make me laugh' - Reprodução/Vídeo/'Make me laugh'

Com apenas 17 anos, Giovanna Queiroz Batista trabalha para dar voz e rosto às jovens mulheres. O curta-metragem 'Make me laugh', em que atua, dirige e produz, foi o único filme brasileiro selecionado para o ConnectHer Film Festival, edição 2023.

A premiação é destinada a produções realizadas por jovens cineastas do ensino médio e ensino superior de todo o mundo que promovem a inclusão de gênero e o empoderamento feminino. Os curtas-metragens devem abordar temáticas como educação de meninas, fim da violência contra as mulheres, pobreza e independência econômica e beleza e imagem corporal autênticas.

Com aparelhos celulares

Com bom domínio dos equipamentos e muita criatividade na edição, direção e montagem, Giovanna gravou todo o filme com aparelhos celulares, microfones de lapela, bastões de LED e luz natural para a iluminação. Em pouco mais de 5 minutos, a produção fala sobre a união de duas irmãs frente a uma situação difícil, ao mesmo tempo em que retrata o dia a dia da realidade feminina do Stand-Up Comedy. 

'Make me laugh' concorre agora com mais de 80 filmes na etapa de votação popular da premiação. Na próxima etapa, 10 curtas serão selecionados e uma equipe de jurados definirá os três finalistas. O vencedor será anunciado em novembro, em um evento no Texas, Estados Unidos. 

Giovanna explica que sempre soube que atuaria no ramo do entretenimento. “Gosto de atuar, mas percebi, com o passar dos anos, que me sinto ainda mais realizada contando as minhas histórias. Desde pequena tenho contato com Stand-Up Comedy e durante a pandemia, me aprofundei no estudo de métodos de comediantes. Passei a escrever meu material, testar meus textos e desenvolvi minha própria metodologia. Surgiu então a ideia de fazer um curta-metragem sobre a questão feminina, os preconceitos e a falta de representatividade presentes no mundo do humor”, conta a jovem que cursa a 3ª série do Ensino Médio no Colégio Marista da Asa Sul, em Brasília. 

Para a jovem estudante do Ensino Médio, o filme é uma oportunidade de trazer visibilidade para uma pauta importante da sociedade atual. 

"É a minha primeira vez participando de um festival de curtas-metragens e é sobre um tema muito importante porque denuncia certa exclusão feminina da área do humor e aborda a questão de algumas oportunidades serem proporcionadas a mulheres apenas se usarem os seus corpos e cederem, muitas vezes por falta de opção, ao abuso de poder presente no mundo do entretenimento", diz Giovanna, que comemora: "Consegui reunir tudo o que eu amo em um só projeto: roteirização, produção, atuação, direção e edição".