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Notícias / Israel

Jovem israelense é preso por negar prestar serviço militar; entenda!

O jovem de apenas 18 anos foi preso por se recusar a prestar serviço militar e citou o conflito na Faixa de Gaza para justificar recusa; entenda o caso!

Redação Publicado em 28/12/2023, às 19h37

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O jovem Tal Mitnick - Reprodução / X / @Mesarvot
O jovem Tal Mitnick - Reprodução / X / @Mesarvot

Tal Mitnick, um jovem de 18 anos de Tel Aviv, tomou uma decisão corajosa ao se recusar a servir no Exército em meio ao atual conflito na Faixa de Gaza. Este é o primeiro caso registrado desde os ataques do grupo terrorista Hamas que ocorreram em 7 de outubro no sul de Israel e que resultaram em cerca de 1.200 mortos.

Mitnick, ao justificar sua recusa, chamou o conflito de "guerra de vingança" e expressou sua descrença de que mais violência trará segurança. Em suas palavras, "o ataque criminoso em Gaza não vai resolver o massacre brutal que o Hamas executou". O jovem enfatizou a importância do diálogo e do entendimento, destacando a valorização desses princípios em seu lar.

Cresci em um lar onde a vida é sagrada, onde a discussão é valorizada e onde o diálogo e o entendimento sempre vêm antes de medidas violentas. No mundo cheio de interesses corruptos em que vivemos, a violência e a guerra são apenas mais uma maneira de aumentar o apoio ao governo e silenciar críticas", acrescentou.

Ele apelou por diplomacia e esforços políticos, referindo-se ao cessar-fogo ocorrido na última semana de novembro, que resultou na libertação de reféns em troca da soltura de palestinos detidos por Israel, segundo a Folha de S. Paulo.

Sentença severa

O jovem recebeu uma sentença considerada severa de 30 dias de prisão por sua recusa, sendo este o primeiro caso desse tipo em sua vida. Mitnick faz parte da Rede Mesarvot, um grupo de jovens que se opõe ao alistamento no Exército de Israel com base em princípios éticos e morais.

Outros membros do movimento estavam com ele quando entrou no centro de alistamento de Tel Hashomer na última terça-feira, 26. Essa atitude não é inédita, com outros casos ocorrendo em momentos de grande agitação na sociedade israelense, como durante debates sobre reformas judiciais controversas.