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Notícias / Brasil

Mais da metade dos brasileiros responsabiliza Bolsonaro por terrorismo em Brasília

Segundo levantamento do Datafolha, 55% da população acha que ex-presidente teve responsabilidade por atos golpistas de vandalismo nas sedes dos Três Poderes

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 12/01/2023, às 11h15

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O ex-presidente Jair Bolsonaro - Getty Images
O ex-presidente Jair Bolsonaro - Getty Images

Os ataques terroristas que destruíram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo, 8, são culpa dos atos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Pelo menos é isso que 55% da população brasileira acha, segundo levantamento feito pelo Datafolha. 

Desta parcela, 38% acreditam que o ex-presidente teve muita responsabilidade pelos atos de vandalismo; os outros 17% dizem que ele teve um pouco. Do outro lado da balança, 39% afirmam que ele não teve nenhuma responsabilidade. Os 6% restantes não souberam opinar. 

Lula tem razão?

Ainda segundo o Datafolha, conforme repercute matéria da Folha, 45% dos entrevistados concordam com as declarações do presidente Lula de que Bolsonaro foi responsável por estimular os atos violentos. Sendo que 34% estão de acordo totalmente e 11% em partes.

Entretanto, outros 45% também discordam das falas do petista (31% discordando totalmente e 14% em partes). Outros 2% não concordam e nem discordam. E o últimos 8% não souberam opinar. 

As entrevistas do Datafolha foram feitas por telefone entre a terça e quarta-feira, dias 10 e 11, com 1.214 pessoas ouvidas por todo o Brasil. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. 

O instituto ainda informou que 96% das pessoas informou que tiveram conhecimento dos atos ocorridos em Brasília, sendo que 93% se disse contra a destruição de prédios públicos. 

Popularidade de Bolsonaro

Por fim, o Datafolha também quis saber sobre a popularidade de Bolsonaro após os atos terroristas. 80% das pessoas ouvidas disseram que suas impressões sobre o ex-presidente não mudaram e 4% não souberam responder. Mas, 16% delas apontaram diferenças: sendo que 11% passaram a vê-lo com uma imagem mais negativa e 5% mais positivamente.