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Notícias / Passagens aéreas

Márcio França diz que ‘Gol e Azul já toparam’ programa de passagens aéreas por R$200

O programa Voa, Brasil ainda está em negociação e prevê passagens mais baratas para algumas pessoas

Redação Publicado em 15/03/2023, às 15h59 - Atualizado em 16/03/2023, às 11h57

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Márcio França em entrevista - Reprodução / Vídeo
Márcio França em entrevista - Reprodução / Vídeo

Márcio França (PSB), o ministro de Portos e Aeroportos, afirmou que as companhias aéreas Azul e Gol “já toparam” participar do programa "Voa, Brasil", em que pretende ofertar passagens aéreas de até R$ 200 para aposentados, servidores com renda até R$ 6,8 mil e estudantes.

Além de contar que duas das principais companhias aéreas do país aderiram ao programa, ele também ressaltou que a outra delas “vai topar” a proposta, que seria a Latam.

"A proposta do Programa “Voa Brasil” trazida pelo Governo Federal vai na direção de aumentar de forma sustentável as viagens de avião no País, permitindo que mais brasileiros descubram o nosso território e requer um trabalho conjunto entre a indústria da aviação civil, governo e sociedade. A LATAM quer que mais pessoas viajem de avião no Brasil. Por isso, está à disposição para analisar, propor e viabilizar iniciativas que continuem ampliando o acesso da população ao transporte aéreo", disse a companhia em nota enviada ao site Aventuras na História.

Em Brasília, no lançamento da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos, o ministro detalhou que a definição dos voos que integrarão o programa ficará a critério das companhias.

O projeto em questão é das próprias empresas, então, o governo federal não vai subsidiar as passagens mais baratas. “Elas [as empresas] estão formatando as ideias de como vão propor isso. Pelo menos duas já toparam e tenho certeza também que a Latam vai topar”, disse França.

Antecipação da novidade

De acordo com o Uol, a declaração de Márcio foi feita após ele ter sido advertido pelo atual presidente Lula (PT) por ter antecipado o lançamento do programa "Voa, Brasil", ainda que o projeto não estivesse acertado, de fato, internamente no governo.

O ministro então se defendeu ao dizer que o projeto teria sido apresentado em uma reunião ministerial. Ele também disse que, como houve a participação de dezenas de pessoas, seria muito complicado manter a existência do programa em segredo.