Atropelado e assaltado duas vezes nas ruas de Fortaleza, o motociclista tem recebido ajuda para comprar uma nova moto
Um motociclista que foi vítima de dois assaltos em menos de uma hora em Fortaleza está recebendo ajuda financeira de amigos e doações para adquirir uma nova motocicleta e retomar seu trabalho como motorista de aplicativo. Além das consequências dos roubos, o homem, de 41 anos, está se recuperando das dores causadas pelo atropelamento no segundo assalto.
Os dois crimes ocorreram na madrugada do último dia 24. No primeiro incidente, pouco antes das 5h da manhã, o motociclista se dirigia para iniciar uma corrida quando foi abordado por criminosos armados, que levaram sua motocicleta, celular, mochila e um dos capacetes.
Cerca de uma hora depois, enquanto retornava para casa a pé, o trabalhador foi atropelado por outros criminosos, ameaçado com uma faca e deixado apenas de cueca. Nesse segundo assalto, o homem teve seu segundo capacete levado, depois de explicar aos assaltantes que havia acabado de ser assaltado — e que já não tinha mais nada.
Por sorte, um dia antes de eu ser assaltado, eu tinha pago o que precisava. Eu acho que tinha ficado uns R$ 20 e poucos na minha conta. Se tiverem gastado, foi pouca coisa. Eu tinha pago uma conta, agora o resto (das contas) vai aparecer de novo no começo do mês", disse o motociclista ao portal de notícias G1.
O homem, que preferiu não se identificar, tem recebido apoio financeiro de amigos por meio de transferências via Pix, além de uma vaquinha virtual criada para sua causa. Ele acredita que, com essas contribuições, em breve poderá adquirir outra motocicleta e também espera que a polícia recupere a motocicleta roubada.
Assim que conseguir adquirir um novo veículo, o motociclista planeja retornar ao trabalho nas ruas de Fortaleza. Ele destaca a importância de enfrentar os desafios e não se deixar abater, já que sua atividade de motorista de aplicativo é essencial para sustentar sua família em conjunto com a renda de sua esposa, que trabalha com vendas.
Tem que enfrentar. A gente precisa, né? Então tem que enfrentar, não pode baixar a cabeça não. É correr pra cima de novo e ter um pouco mais de cautela, um cuidado a mais", comenta.
