Em um novo discurso, o pontífice reiterou a posição da Igreja Católica frente a temas como barriga de aluguel e teoria de gênero
Redação Publicado em 08/01/2024, às 17h16 - Atualizado às 17h17
Nesta segunda-feira, 8, o papa Francisco pediu a proibição global da maternidade por meio de barriga de aluguel, considerada pelo pontífice como uma prática “deplorável” e uma violação da dignidade da mulher e da criança.
Considero deplorável a prática da chamada maternidade por barriga de aluguel, que representa uma grave violação da dignidade da mulher e da criança, com base na exploração de situações de necessidades materiais da mãe”, afirmou o sacerdote católico.
“Consequentemente, expresso minha esperança em um esforço da comunidade internacional para proibir essa prática universalmente”, completou Francisco, hoje com 87 anos, durante um discurso para diplomatas.
Conforme repercutido pela CNN Brasil, existem poucos dados acerca do número de bebês que nasceram de barrigas de aluguel. Em razão das preocupações éticas, a prática é proibida por lei em várias partes do mundo.
Com o passar dos anos, cresce cada vez mais o interesse pelo serviço, pois, mais mulheres escolhem adiar a gravidez, no momento em que a fertilidade diminui, e à medida que mais casais do mesmo sexo buscam maneiras de iniciar uma família.
Francisco também reiterou a condenação do Vaticano à teoria de gênero, que propõe que o gênero seja algo mais complexo e fluido, para além das tradicionais categorias binárias de masculino e feminino.
Ele rotulou essa teoria como "extremamente perigosa", argumentando que ela “cancela as diferenças em sua pretensão de tornar todos iguais”.
