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Notícias / Putin

Putin é acusado de tentar desestabilizar Alemanha por meio de 'guerra de informações'

Acusação, que parte de autoridades alemãs, ocorre após espionagem de trocas militares confidenciais sobre a Ucrânia

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 04/03/2024, às 08h19

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Vladimir Putin e Olaf Scholz - Getty Images
Vladimir Putin e Olaf Scholz - Getty Images

A Alemanha acusou o presidente russo Vladimir Putin de tentar "desestabilizá-la" através de uma guerra de informações, ao espionar trocas militares confidenciais sobre a Ucrânia.

O incidente ocorre em meio à pressão sobre o chanceler alemão Olaf Scholz para fornecer mísseis a Kiev. Os aliados europeus veem os vazamentos de conversas de alto escalão do exército como evidência da necessidade de reforçar as defesas antiaéreas da Ucrânia.

Segundo informações da agência RFI, na sexta-feira, a divulgação de uma gravação de áudio de uma videoconferência recente entre oficiais alemães sobre o fornecimento de armas à Ucrânia pela Rússia nas redes sociais agravou a crise entre os dois países e causou consternação em Berlim.

O chefe de Estado russo está tentando nos desestabilizar, fazer com que nos sintamos inseguros", declarou o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius.

Isso "faz parte de uma guerra de informações que Putin está travando", acrescentou o político, que destacou: "o objetivo é claramente minar nossa unidade nacional (...), semear divisão política internamente e espero sinceramente que Putin não tenha sucesso".

Mísseis de longo alcance

De acordo com a fonte, na escuta ilegal, os oficiais alemães discutiram especialmente a possibilidade de fornecer mísseis de longo alcance Taurus, fabricados na Alemanha, para Kiev, visando fortalecer as capacidades das forças ucranianas e avaliando seu potencial impacto.

No sábado, Berlim confirmou a autenticidade da gravação, reconhecendo que ela foi "interceptada". Enquanto isso, em Moscou, Dmitri Medvedev, o número dois do Conselho de Segurança da Rússia, acusou a Alemanha, através do Telegram, no domingo, de "preparar uma guerra contra a Rússia".