Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Asteroide

Rastro de mais de 10 mil km é visto em asteroide atingido em teste de colisão da Nasa

O asteroide foi atingido pela espaçonave Dart da Nasa, de frente, há quase um ano

Isabelly de Lima, sob supervisão de Publicado em 05/10/2022, às 18h08

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Rastro de mais de 10 mil km em asteroide - Divulgação/CTIO/NOIRLAB/SOAR/NSF/AURA/T KARETA, M KNIGHT
Rastro de mais de 10 mil km em asteroide - Divulgação/CTIO/NOIRLAB/SOAR/NSF/AURA/T KARETA, M KNIGHT

Atingido pela espaçonave Dart da Nasa, o asteroide está agora sendo seguido por milhares de quilômetros de detritos resultantes do impacto. A cena foi capturada por astrônomos a milhões de quilômetros de distância, com o uso de um telescópio, no Chile.

A observação surpreendente aconteceu dois dias após o teste de defesa planetária do mês passado e foi divulgada em um laboratório da Fundação Nacional da Ciência, no Arizona, recentemente. A imagem exibe uma cauda em expansão, que se assemelha a um cometa, com mais de 10 mil quilômetros de comprimento.

Ela é constituída por poeira e outros materiais que foram expelidos da cratera por conta do impacto.  A observação foi feita por Matthew Kniht, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA, junto com Teddy Kareta, do Observatório Lowell, utilizando o Telescópio de Pesquisa Astrofísica do Sul.

Expectativas científicas

A previsão dos cientistas é que a cauda fique ainda mais comprida e se disperse mais, se tornando tão tênue que será indetectável. Na última terça-feira, em um e-mail, Knight disse que “nesse ponto, o material será como qualquer outra poeira flutuando ao redor do sistema solar". Para determinar a quantidade e o tipo de material que foi lançado do asteroide Dimorphos, mais observações estão planejadas.

A espaçonave Dart da Nasa foi lançada há quase um ano e foi destruída em uma colisão frontal. A missão para desviar a órbita do asteroide foi concebida como um “ensaio” para caso, um dia, uma rocha fatal venha em direção à Terra. Segundo o Uol, essa missão foi milionária, resultando no valor final de US$ 325 milhões.