Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Refugiados

Violento protesto anti-refugiados termina em 15 prisões na Inglaterra

A manifestação de extrema-direita ocorreu na frente de local que hospedava pessoas solicitando asilo no território

Redação Publicado em 12/02/2023, às 13h35

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Trecho de vídeo mostrando protesto - Divulgação/ Redes Sociais/ Care4Calais
Trecho de vídeo mostrando protesto - Divulgação/ Redes Sociais/ Care4Calais

Na última sexta-feira à noite, 10, um grupo de manifestantes de extrema-direita organizou na Inglaterra um motim anti-refugiadosna frente de um estabelecimento que abrigava imigrantes. 

O protesto teve caráter violento, terminando com uma van policial incendiada e com a prisão de 15 pessoas por desordem e agressão — curiosamente, a faixa etária dos detidos variava entre 13 e 54 anos. 

Após o episódio, os indivíduos hospedados no prédio na frente do qual ocorreu a manifestação, que estão no processo de solicitar asilo ao governo britânico, teriam pedido para se mudar, conforme informado pelo The Mirror.  

Consequências

O veículo também entrevistou Clare Moseley, ativista de um grupo que fornece ajuda a refugiados que esteve em contato com os requerentes a asilo. 

Eles estão todos bastante intimidados, o que, infelizmente, esse era o objetivo (...) Todos eles ficavam me dizendo: 'Você pode nos mudar? Podemos ir para outro lugar? Não queremos ficar aqui", narrou a mulher, acrescentando que os imigrantes afirmaram não querer "causar problemas".

Ainda de acordo com Moseley, o desdobramento deixou o grupo sem acesso aos recursos que precisam para resolver sua situação. 

Eles não podem sair do hotel, nenhum deles quer andar pela rua. Eu realmente não tenho certeza se eles estariam seguros para andar na rua. Eles têm um grande problema agora, não podem ir à loja, nem à biblioteca, nem à igreja, nem nada. Eles não podem ir a lugar nenhum para obter ajuda", explicou ela.