Por décadas, a teoria de que o clássico filme estava em sincronia com o disco 'Dark Side of The Moon' mobilizou fãs
Redação Publicado em 12/10/2022, às 08h20 - Atualizado em 25/11/2022, às 18h00
Em outubro, durante uma participação no podcast de Joe Rogan, o famoso Roger Waters, fundador, vocalista e baixista de Pink Floyd, abordou o efeito "Dark Side of the Rainbow", nome dado à estranha sincronia entre o álbum "Dark Side of The Moon" e o filme "O Mágico de Oz" de 1939, que contava com a presença de Judy Garland.
O curioso efeito seria criado quando o renomado álbum da banda de rock é ouvido simultaneamente à produção, e consistiria na sincronização entre cenas do longa e trechos das músicas do Pink Floyd.
Algumas das estranhas sincronias, por exemplo, incluem o fato que o início da segunda música de Dark Side of The Moon ocorre ao mesmo tempo em que o filme ganha cores, que as batidas de coração da faixa "Brain Damage" começam no momento em que Dorothy pára para ouvir o novo coração do Homem de Lata, e que a frase "Home, Home again" (que pode ser traduzida para "Casa, casa novamente") da música "Time" é dita quando a protagonista retorna ao seu lar depois da aventura.
Existe ainda uma dúzia de outros exemplos encontrados pelos fãs do grupo de rock ao longo das décadas. Segundo Waters, todavia, essas características não foram intencionais:
Besteira. Claro que é [coincidência]! Quero dizer, pode não ser, pode funcionar se você fizer o que eles dizem [sincronizar]; mas não tem nada a ver conosco. Com nenhum de nós. Não tem nada a ver com ninguém do Pink Floyd ou qualquer pessoa que gravou o álbum ou alguma música. É algo que alguém pensa, é uma coincidência… Talvez seja uma coincidência cósmica!", afirmou o artista.
Confira abaixo um vídeo do Youtube que mostra o "Dark Side of the Rainbow":
