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Matérias / Simone Tebet

No Jornal Nacional, Simone Tebet fala sobre economia e polarização política

Simone Tebet, do MDB, foi a última entrevistada da sabatina do Jornal Nacional, ocorrida nesta sexta-feira, 26

Redação Publicado em 26/08/2022, às 22h15

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Simone Tebet em entrevista para o Jornal Nacional - Reprodução/TV Globo
Simone Tebet em entrevista para o Jornal Nacional - Reprodução/TV Globo

Após Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Lula (PT), foi a vez do Jornal Nacional receber a candidata Simone Tebet (MDB) para a sabatina feita com os âncoras William Bonner e Renata Vasconcellos. 

Ao decorrer da entrevista, Simone discutiu temas cruciais para o cenário brasileiro, como a economia, a polarização política e a corrupção.

De início, a candidata foi questionada a respeito do tema corrupção e presença de políticos do MDB envolvidos em escândalos de corrupção que ainda continuam no partido. Ao responder as perguntas, Simone ressaltou a história e ética do partido.

"Bom, primeiro dizer que o MDB é muito maior do que meia dúzia de seus políticos e seus caciques. É o maior partido do Brasil, o partido que vem da base, da redemocratização. O meu partido é o partido de Ulysses Guimarães, de Tancredo Neves, de Mário Covas. De homens desbravadores, corajosos e acima de tudo éticos que têm o espírito público, a vontade de servir o povo. E hoje o meu espelho é Pedro Simon, Jarbas, Jarbas Vasconcelos.

Então é este o espelho e esta é a minha trajetória. Aprendi dentro de casa a ter coragem, espírito público e vontade de servir. O MDB vem da base, é o partido que tem o maior número de prefeitos, de vice-prefeitos, de vereadores, de vereadoras. É um partido ético, que tem sim uma meia dúzia que esteve, por exemplo, envolvido no passado, no escândalo do petrolão do PT e que não estão conosco.

Aliás, Renata, se você me permitir, tentaram puxar o meu tapete até a pouco tempo atrás. Tivesse um tapete aqui eu acho que eu já tinha caído da cadeira também".

Ao decorrer da conversa, ela também discutiu sobre economia. Após ser questionada sobre as promessas que constam em seu programa de governo, a candidata declarou que possui o "a melhor equipe dos economistas liberais do Brasil" 

"Nós temos melhor time, a melhor equipe dos economistas liberais do Brasil. Então nós temos um compromisso fiscal, mas como meio para se alcançar a responsabilidade social. A agenda prioritária, o eixo do meu governo são as pessoas. A agenda social, erradicar a miséria, diminuir a pobreza, e acabar com a fome no Brasil".

Ela também declarou que o mercado financeiro sabe que o teto de gastos será extrapolado em 2023, por conta dos gastos com transferências de renda em programas sociais.

"O mercado já sabe que nós vamos ter que o ano que vem extrapolar o teto [de gastos], nesse valor de algo em torno de R$ 60 bi para cobrir com essa transferência de renda, porque de novo, não é admissível nós não garantirmos pelo menos R$ 600 para quem tem fome, R$ 600 reais para quem come, mas não paga o aluguel".

Depois de ter sido questionada sobre não ter conseguido unir o partido em torno de seu nome, já que líderes do MDB em nove estados e no Distrito Federal declararam apoio político à candidatos que são seus adversários. Em resposta, a candidata falou sobre a polarização política, que segundo ela, "está levando o Brasil para o abismo".

"Nós estamos diante de uma polarização, uma polarização política ideológica que está levando o Brasil para o abismo, Bonner. Esta que é a grande realidade. Então, você tem aí uma polarização que faz com que os partidos ou alguns companheiros sejam cooptados. Em compensação, eu tenho, por exemplo, muitos dos prefeitos desses estados nos apoiando. Nós temos o prefeito da maior capital do Brasil. 12 milhões de habitantes. O prefeito de Porto Alegre, o governador do estado de São Paulo, que vai dar palanque também para outros candidatos que já esteve comigo em convenção e que está nos apoiando. Só São Paulo são 24% da população brasileira. Mas acho que é o mais importante, de novo. Eu só preciso de um caixote e um microfone. Agora é comigo.

Depois de todos esses obstáculos, agora é hora de eu me dirigir às pessoas, falar para as pessoas que nós temos o melhor programa de país. O maior programa de governo. Que nós temos condições de resolver o problema da fome, da desigualdade, da miséria, garantir educação de qualidade, uma saúde decente para as nossas famílias. Nós não vamos esquecer o legado da pandemia.

Que coisa triste que eu vivenciei lá. Eu não consigo falar sem me emocionar. E eu falo assim que eu tenho que conter mesmo porque foi um momento muito difícil da minha vida. Porque eu entrei como vida e saí totalmente indignada com o que aconteceu lá dentro. Se negou vacina no braço do povo brasileiro. 45 dias de atraso. Quantas pessoas morreram neste período?"