Em entrevista, o ator Pedro Paulo Rangel, falecido nesta quarta-feira, 21, falou sobre a doença crônica que lidava
Redação Publicado em 21/12/2022, às 09h02 - Atualizado às 09h03
Nome marcante da história da televisão brasileira, o ator Pedro Paulo Rangel faleceu nesta quarta-feira, 21, aos 74 anos. O ator estava internado no Rio de Janeiro desde o mês de novembro. Até o momento, a causa da morte do ator não foi confirmada.
Em entrevista à Coluna de Patrícia Kogut, no O Globo, ocorrida no mês de maio, o artista chegou a falar sobre a doença crônica que o afetava e desmentiu rumores sobre a sua vida profissional. Na época, foi dito que Pedro Paulo havia deixado de trabalhar por lidar com uma doença.
"Vi notícias de que estou doente, que parei de trabalhar. Eu queria desmentir isso. Na verdade, tenho uma doença crônica, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), causada pelo cigarro. Isso absolutamente não me impede de trabalhar. Eu tomo remédios, tenho uma rotina. Faço fisioterapia", disse ele na época.
Ele também definiu a doença como 'traiçoeira' e que não existia cura, além de progressiva.
"Ela não dá sinais, é uma doença traiçoeira. Quando aparece, babau. Não tem cura, é irreversível e progressiva. Eu já tinha parado de fumar, mas o mal estava feito. E eu sou um ex-fumante radical. Não posso ver alguém com cigarro na minha frente. Eu falo: "Não faça isso, olha a minha situação". Fumar é um vício terrível", disse ele à Coluna de Kogut.
Ainda sobre os rumores de que havia parado de trabalhar, o ator disse que surgiram diante da reprise de uma novela.
"É uma visibilidade maior, né? É sempre um sucesso quando reprisa. Foi muito prazeroso fazer. De vez em quando eu assisto. Converso muito com a Suely Franco (que fez seu par, Mimosa). Ela me liga e diz: "A novela está naquela parte do beijo". Aí vou olhar e comento. Somos muito amigos", destacou ele.
Rosto conhecido pelos brasileiros após trabalhos marcantes em novela, Pedro Paulo Rangel teve mais de 50 anos de carreira, e demonstrou seu talento em produções famosas, como 'Gabriela', 'A Indomada', 'O Cravo e a Rosa' e 'Vale Tudo'.
