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Notícias / Descoberta

Na Guatemala, monte submarino mais alto que Burj Khalifa é descoberto

Instituto revelou que o monte foi descoberto através de um mapeamento do fundo do mar, na Guatemala, e é rico em biodiversidade

Redação Publicado em 24/11/2023, às 18h46

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O prédio Burj Khalifa (esq.) e o monte submarino encontrado na Guatemala (dir.) - Getty Images e  Schmidt Ocean Institute
O prédio Burj Khalifa (esq.) e o monte submarino encontrado na Guatemala (dir.) - Getty Images e Schmidt Ocean Institute

O Burj Khalifa, situado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, reivindica o título de edifício mais alto do mundo, com seus impressionantes 828 metros de altura.

No entanto, recentemente, durante uma exploração do leito oceânico conduzida pelo Schmidt Ocean Institute (SOI) dos Estados Unidos, os pesquisadores depararam-se com uma descoberta igualmente fascinante: um monte submarino que se estende por 1.600 metros, localizado a uma profundidade de 2.400 metros abaixo do nível do mar.

Este monte submarino, abrangendo uma área de 14 quilômetros quadrados, foi revelado durante o mapeamento do fundo do oceano. Jyotika Virmani, diretora-executiva do SOI, disse em um comunicado divulgado na última quarta-feira, 22: “Um monte submarino de mais de 1,5 quilômetro de altura que, até agora, estava escondido sob as ondas realmente destaca o quanto ainda temos a descobrir”.

Para ser classificado como um monte submarino, a elevação deve ter no mínimo 1.000 metros de altura, sem atingir a superfície ou nível do mar. Essas estruturas submarinas servem como importantes centros de biodiversidade, proporcionando habitat para recifes de corais, esponjas e diversas espécies de invertebrados.

Locais inexplorados

De acordo com estimativas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, mais de 100 mil montes submarinos permanecem inexplorados. Jyotika Virmani enfatiza a importância de um mapeamento completo do fundo do mar, salientando que “um mapa abrangente do fundo do mar é um elemento fundamental para a compreensão do nosso oceano, por isso é emocionante viver em uma era em que a tecnologia nos permite mapear e ver essas partes incríveis do nosso planeta pela primeira vez”.

Esta descoberta representa a nona revelação realizada pelo instituto desde o início das operações do navio de pesquisa “Falkor (too)” em março. Outros achados incluem montes submarinos não explorados na Reserva Marinha das Ilhas Galápagos, três campos de fontes hidrotermais, um ecossistema sob as fontes hidrotermais e dois recifes de coral de águas frias intocadas, segundo a revista Galileu.