Imagem da série Toda a luz que Não Podemos Ver - Divulgação/Netflix
Toda a luz que Não Podemos Ver

Toda a luz que Não Podemos Ver: Existe uma história real por trás da série?

Baseada nos horrores da Segunda Guerra, Toda a luz que Não Podemos Ver, exclusiva da Netflix, é a mais assistida entre os brasileiros

Thiago Lincolins Publicado em 05/11/2023, às 12h36 - Atualizado em 06/11/2023, às 21h50

Maria-Laure é uma jovem adolescente cega que vive os horrores da Segunda Guerra Mundial durante a ocupação da França. A sua história se cruza com a de um soldado alemão especialista em rádio. Realizando transmissões a partir de um esconderijo, ela se torna alvo dos nazistas, que querem sua cabeça a todo custo. 

Esta é a sinopse de Toda a luz que Não Podemos Ver, série exclusiva da plataforma de streaming Netflix. No X, antigo Twitter, internautas comentam o lançamento, descrito como emocionante.

"Acabei de assistir Toda Luz que não Podemos Ver e que produção bem feita e linda. Ao mesmo tempo que aborda um período violento da humanidade, a construção das relações são poéticas e delicadas. Que qualidade!", escreveu uma conta. "Vou dar uma indicação de série da Netflix que vale muito a pena. Tem nuances interessantes sobre o poder da comunicação e da manipulação da informação. É bem sutil, mas vale a pena", opinou outra internauta.

Apresentando a Segunda Guerra como cenário, muitos podem questionar se a história abordada na produção é real. Embora baseada em um período crítico da História, os personagens da série, como Marie-Laure e Werner, são fictícios. 

Na realidade, a série compreende uma adaptação do livro de sucesso de mesmo nome, escrito por Anthony Doerr e publicado em 2014. A ideia inicial para escrever o romance surgiu no momento em que o autor se encontrava no metrô.

Ele presenciou uma pessoa irritada com a interrupção do sinal do celular e refletiu sobre a maneira como muitos lidam com a comunicação em longa distância no século 21.

"Lembro-me de pensar que isso não estava certo", disse Doerr em entrevista à Boise State Public Radio. "Ele está se esquecendo, e todos nós esquecemos o tempo todo, que é um milagre carregar no bolso este pequeno receptor e transmissor que pode falar com pessoas na Austrália, em Madagascar ou na Tailândia".

O passado

Assim, a ideia era levar as pessoas para o passado, no qual era um 'milagre' ouvir a voz de um estranho a longa distância.

Imagem promocional de Toda a luz que Não Podemos Ver /Crédito: Divulgação/Netflix

 

"É sobre rádio, entre todas as coisas", disse ele. "É sobre o poder do rádio. Estou apenas tentando trazer o leitor de volta àquela época em que ainda era um milagre ouvir a voz de um estranho em sua casa".

O escritor também discutiu sobre o fato da tecnologia ter sido utilizada para o bem e para o mal durante o conflito mundial. No livro, que inspirou a série, ele reflete sobre isso "na forma como o nacionalismo foi martelado nas mentes desses jovens e pobres órfãos na vida de Werner... e na forma como o rádio é usado na vida de Marie, tanto para literalmente libertá-la quanto para ensiná-la sobre o mundo", explicou. 

Além disso, repercute a Mens Health, o bombardeio de Saint-Malo, em Bretanha, França, inspirou o escritor. O episódio compreendeu um embate travado entre as forças aliadas e alemãs para controlar a cidade.

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