Imagem de Eloá no apartamento de Lindemberg Alves - Divulgação/Youtube
Crimes

13 anos após o crime, Justiça concede regime semiaberto a Lindemberg Alves

Em 2013, o homem foi condenado a quase 40 anos de prisão pelo assassinato de Eloá Pimentel, episódio ocorrido em 2008

Pamela Malva Publicado em 09/06/2021, às 19h00

Em 2008, Lindemberg Alves matou sua ex-namorada, a jovem Eloá Pimentel, após mantê-la em cárcere privado por quatro dias. Pelo crime, ele foi sentenciado a 39 anos, três meses e dez dias de prisão. Nesta quarta-feira, 09, contudo, a Justiça de São Paulo permitiu que o homem cumpra o restante da pena em regime semiaberto.

A decisão foi tomada pela juíza Sueli de Oliveira Armani, que afirmou que Lindemberg manteve um bom comportamento na prisão, sem infrações graves de disciplina. “A medida funcionará como um mecanismo facilitador de ressocialização”, explicou.

Ainda mais, a juíza afirmou que o acusado obteve resultados positivos em seus mais recentes testes psicológicos e de periculosidade. Mesmo assim, Armani afirmou que “embora se trate de um regime prisional mais brando, ainda é bastante vigiado e possibilita a observação da evolução do detento em um retorno gradativo à sociedade”.

O Ministério Público, todavia, se posicionou contra a decisão, afirmando que o crime de Lindemberg revela sua personalidade distorcida, segundo a IstoÉ. Para o promotor Luiz Marcelo Negrini de Oliveira Mattos, “nenhuma pessoa, senão motivada por desvio de caráter de personalidade ou transtorno mental, cometeria uma prática tão brutal”.

Na época em que o crime aconteceu, Eloá tinha apenas 15 anos e fazia um trabalho da escola quando Lindemberg entrou em sua casa, em Santo André, no ABC Paulista. O sequestro durou cerca de 100 horas e, no final, a garota foi morta com dois tiros.

Inicialmente, em 2012, a Justiça condenou Lindemberg a mais de 90 anos de cárcere, depois que ele assumiu ter disparado contra Eloá e Nayara, uma amiga da jovem. Em junho de 2013, contudo, sua sentença foi reduzida para os 39 anos de cadeia.

+Relembre o caso do assassinato de Eloá Pimentel clicando aqui.

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