Como forma de denúncia, Gustavo Berocan Veiga se baseou nos relatos entregues à CNV para ilustrar os horrores cometidos pela ditadura
Jânio de Oliveira Freime Publicado em 16/05/2019, às 14h00
O artista brasileiro Gustavo B. Veiga lançou uma série de ilustrações num dossiê batizado de “ABC da Ditadura”, que recupera as memórias das vítimas, alvos de perseguição e tortura, durante o regime militar (1964-1985) a partir dos relatórios compilados pela Comissão Nacional da Verdade.
A obra é parte de um projeto gráfico chamado #36daysoftipes, que convoca artistas plásticos a compartilharem “listas” com 36 ilustrações em correlação as 36 letras do alfabeto. A maioria das imagens remete a letra da inicial do nome de cada vítima.
Viega explicou que o projeto tem como objetivo se contrapor ao revisionismo histórico do atual presidente brasileiro Jair Bolsonaro, como uma forma de reduzir os danos casados pela ora negação, ora celebração dos crimes de Estado realizados pelos militares em 1964.
O projeto vai à confluência com a ideia de que devemos combater e estudar o período, como forma de denuncia dos abusos da época. Também se mostra importante divulgar para que as pessoas conheçam e confiem no trabalho da Comissão Nacional da Verdade.
Berocan Veiga declarou que pretende traduzir o trabalho para uma obra física. Assim será possível que as ilustrações saiam das telas e sejam acessíveis.
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