Giovanni Quintela Bezerra, preso em flagrante - Divulgação/ Arquivo Pessoal
Crimes

Advogados desistem de defender anestesista que estuprou paciente sedada

Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por ter abusado de mulher grávida que passava por cesariana

Redação Publicado em 12/07/2022, às 14h26

Nesta terça-feira, 12, os advogados de Giovanni Quintella Bezerra confirmaram que não vão mais atuar na defesa do anestesista. Giovanni foi preso em flagrante, na última segunda-feira, 11, por ter estuprado uma paciente que estava dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariana.

O Escritório Novais Advogados Associados informa que não possui interesse na contratação dos serviços do caso do Médico anestesista, desejando sorte na defesa com seu futuro patrono", informou o escritório em nota.

Até então, o escritório de advocacia havia comunicado à imprensa que só se pronunciaria sobre o caso quando tivesse acesso à “totalidade do caso”, dispondo “dos depoimentos e elementos de provas”.

Relembre o caso

Na madrugada da última segunda-feira, 11, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por ter estuprado uma paciente que estava dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariana.

O abuso aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense. O ato foi filmado e denunciado por funcionários do local, que registraram Giovanni colocando seu órgão genital na boca da paciente enquanto participava de seu parto. 

Segundo o G1, a equipe médica do hospital já vinha desconfiando do comportamento do anestesista, principalmente pela quantidade de sedativo que ele aplicava nas pacientes grávidas. 

No domingo, 10, Bezerra participou de outras duas cirurgias, mas as salas onde os procedimentos aconteceram não permitiam que gravações escondidas fossem feitas. Na terceira operação, porém, a equipe conseguiu trocar a sala de última hora, levar um celular escondido e flagrar o anestesista cometendo o abuso. 

Pelo crime de estupro de vulnerável, Giovanni poderá pegar uma pena que varia entre 8 e 15 anos de reclusão. Além disso, segundo a Polícia Civil, o médico que participou da cesariana também será chamado para prestar depoimento. 

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