Ursula Haverbeck ficou conhecida como ‘avó nazista’; entenda o caso
Penélope Coelho Publicado em 02/04/2022, às 07h23
Na última sexta-feira, 1, um tribunal de Berlim, na Alemanha, decidiu condenar Ursula Haverbeck, de 93 anos, a um ano de prisão por negar o Holocausto, o assassinato em massa de cerca de 5 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
A idosa, que ganhou o apelido de ‘avó nazista’, ficou conhecida como uma das principais figuras do chamado negacionismo alemão. De acordo com a decisão da justiça, o posicionamento de Ursula causa “danos às memórias de milhões de pessoas assassinadas pelo regime nazista".
Segundo informações publicadas em uma reportagem do portal de notícias g1, antes da condenação mais recente, a alemã já havia entrado com um pedido de recurso para duas condenações anteriores, nos anos de 2017 e 2020.
Ao lado do marido — que faleceu em 1999 — Haverbeck fundou um suposto estabelecimento de ensino, que ganhou fama por se tornar uma espécie de centro de formação para negacionistas. A mulher afirma ser uma "representante do revisionismo histórico".
Em seu site, Ursula já afirmou inúmeras vezes que o campo de concentração nazista de Auschwitz foi somente um campo de trabalho, afirmação que foi desmentida, sabe-se que cerca de 70 mil pessoas morreram no local.
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