Alexandre de Moraes decreta a prisão preventiva de bolsonaristas acusados de vandalismo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva de onze suspeitos de cometer atos de vandalismo em Brasília em 12 de dezembro de 2022. O decreto foi dado sem um prazo para o término das prisões. 

Como informado pelo UOL, dos suspeitos, quatro estão detidos e sete seguem foragidos desde o último dia 29, quando foi deflagrada a operação da Polícia Federal contra o grupo. As prisões temporárias autorizadas pelo Supremo teriam o vencimento de seu prazo hoje.

Os quatro suspeitos detidos pela PF são, Klio Hirano, Átila Melo, Samuel Cavalcante e Joel Pires Santana. Alan Diego dos Santos, é dos sete foragidos. Ele é suspeito de ter auxiliado na bomba plantada em um caminhão de querosene nas proximidades do Aeroporto de Brasília.

Em sete estados e no Distrito Federal, a operação também cumpriu 21 mandados de busca e apreensão. 

Vandalismo

Em dezembro do ano passado, como apura a investigação da PF, bolsonaristas tentaram invadir o prédio-sede da corporação no centro de Brasília. Sem conseguir, o grupo praticou atos de vandalismo pela cidade, queimando e destruindo veículos.

Esses ataques tiveram seu início depois que Acácio Serene Xavante, líder indígena bolsonarista, acusado de ameaçar e perseguir o presidente Lula, foi preso. Em 12 de dezembro, mesmo dia em que o atual presidente foi diplomado pelo Supremo Tribunal Federal, foram cometidos os crimes de vandalismo.