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Notícias / Serere Xavante

Indígenas furam bloqueio do STF em protestos a favor de cacique preso

Após prisão de cacique bolsonarista Serere Xavante, envolvido em atos antidemocráticos, revolta se iniciou entre indígenas

Éric Moreira, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 26/12/2022, às 14h06

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Trechos de vídeos de invasão de indígenas à marquise do STF - Reprodução/Vídeo/YouTube
Trechos de vídeos de invasão de indígenas à marquise do STF - Reprodução/Vídeo/YouTube

Em Brasília, um grupo de indígenas furou o bloqueio e invadiu a marquise do STF (Supremo Tribunal Federal) no começo da noite do último domingo, 25. A manifestação, a princípio, era considerada pacífica, mas ao fim da noite a Polícia Militar informou que já havia detido ao menos dez pessoas nos protestos, munindo de estilingues, bolinhas de gude, facas e rádios transmissores.

De acordo com informações do UOL, o grupo pretendia solicitar a soltura do cacique José Acácio Serere Xavante, apoiador do presidente Jair Bolsonaro e preso no início do mês de dezembro, por envolvimento em atos antidemocráticos, após ordem do ministro Alexandre de Moraes

Segundo a Polícia Militar, as pessoas detidas durante a invasão "fariam um protesto no STF por conta da manutenção da prisão do indígena Serere Xavante". Além da ação do último fim de semana, desde a prisão do cacique, no dia 12 de dezembro, uma série de outros ataques extremistas foram registrados na capital federal, contando até mesmo com ateamento de fogo em ônibus e carros.

Serere Xavante

Serere Xavante foi preso no início de dezembro, tendo sido acusado de realizar manifestações de cunho antidemocrático por toda a capital federal, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais deste ano.

A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos", registrou a Procuradoria-Geral da República sobre o caso.

Além disso, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que as condutas de Xavante apresentavam "agudo grau de gravidade" e que o cacique teria, de fato, convocado pessoas armadas para impedir a diplomação daqueles eleitos.