Kevin Strickland - Divulgação/Vídeo/ABC
EUA

Após mais de quatro décadas preso, homem acusado de triplo assassinato é inocentado nos EUA

Kevin Strickland foi condenado injustamente no ano de 1979

Redação Publicado em 24/11/2021, às 09h47

Kevin Strickland, morador de Kansas City, passou mais de 40 anos de sua vida preso, acusado de assassinar três pessoas. Na última terça-feira, porém, a Justiça entendeu que um erro foi cometido, uma vez que não havia provas contra o acusado.

O homem, hoje com 62 anos, sempre alegou que estava em casa assistindo à televisão no momento dos assassinatos e que não tinha qualquer envolvimento no crime.

“Não estou necessariamente com raiva. Isso é muito. Acho que criei emoções que todos vocês ainda não conhecem ”, disse Strickland a um grupo de repórteres ao deixar o Centro Correcional Western Missouri, localizado em Cameron. “Alegria, tristeza, medo. Estou tentando descobrir como colocá-los juntos”.

De acordo com informações do G1, ele declarou ainda que gostaria de se envolver nos esforços para "evitar que isso aconteça com outra pessoa" e que o sistema de justiça criminal "precisa ser demolido e refeito".

Conforme a fonte, o juiz James Welsh, responsável pelo novo julgamento considerou que "evidências claras e convincentes" foram apresentadas que "minam a confiança do Tribunal no julgamento da condenação". Ele entendeu, portanto, que não havia qualquer evidência física que ligasse Strickland à cena do crime.

“Nessas circunstâncias únicas, a confiança do Tribunal nas condenações de Strickland é tão prejudicada que não pode ser mantida, e o julgamento da condenação deve ser anulado”, escreveu Welsh, que ordenou a libertação imediata do idoso.

Houve, porém, personalidades contrárias à decisão do juiz, como o procurador-geral do Missouri, o republicano Eric Schmitt, quem acredita que Strickland é culpado.

Já o governador Mike Parson, que chegou a recusar pedidos de clemência do homem quando este ainda estava preso, escreveu em seu perfil no Twitter uma mensagem dizendo respeitar a decisão.

"O Tribunal tomou sua decisão, nós respeitamos a decisão e o Departamento de Correções dará continuidade à libertação do Sr. Strickland imediatamente", declarou o político.

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