Imagem meramente ilustrativa de arma de fogo - Divulgação/ Pixabay/ IIIBlackhartIII
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Após massacres nos EUA, Canadá cria legislação mais dura contra armas

O porte de armas é permitido no país, todavia a iniciativa pretende aumentar suas restrições

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 31/05/2022, às 13h58

O governo do Canadá, onde o porte de armas de fogo é legalizado, iniciou recentemente o processo de aprovar uma legislação impõe um controle mais rígido do armamento da população.

A iniciativa fez um congelamento da comercialização dos objetos: “Estamos limitando o número de revólveres neste país. Será ilegal comprar, vender, transferir ou importar armas de fogo em qualquer lugar do Canadá", explicou Justin Trudeau, o primeiro-ministro canadense, conforme apurado pelo The Guardian. 

É importante destacar que o projeto vem após dois tiroteios sangrentos ocorrerem nos Estados Unidos, país vizinho.

O massacre na cidade de Buffalo, estado norte-americano de Nova York, que teve como alvo pessoas negras dentro de um supermercado, assim como o ataque recente a uma escola primária em Uvelde, município do Texas, tiveram como ponto comum a violência armada. 

Tecnologia militar nas mãos de civis

Além das novas medidas, as autoridades canadenses também pretendem banir 1.500 tipos de armas de estilo militar até o fim de 2022. Este grupo inclui, por exemplo, o AR-15, um rifle de assalto usado pelo adolescente que perpetrou o massacre de Uvelde, tirando 21 vidas. 

“Além de usar armas de fogo para tiro esportivo e caça, não há razão para que alguém no Canadá precise de armas em suas vidas cotidianas", afirmou Trudeau, ainda de acordo com o The Guardian. 

O político ainda abordou o argumento da liberdade pessoal, que, para alguns, seria ferida quando um governo dificulta o armamento de sua população:  

Precisamos de menos violência armada. Não podemos deixar que o debate sobre armas se torne tão polarizado que nada seja feito. Não podemos deixar isso acontecer em nosso país. Isso é sobre liberdade. As pessoas devem ser livres para ir ao supermercado, à escola ou ao local de culto sem medo", concluiu o primeiro-ministro. 
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