Espécie foi esquecida pois os cientistas da época tinham muitos problemas para identificar qualquer característica do ser
Caio Tortamano Publicado em 17/03/2020, às 19h00
Em 1969, pesquisadores descobriram os fósseis de um verme marinho, que foram colocados em um reservatório para a posteridade — pois os cientistas da época tinham muitos problemas para identificar qualquer característica do ser. Partes fundamentais para sua identificação estavam faltando, e sua consistência era particularmente macia.
Deixado ao esquecimento, somente agora, mais de 50 anos depois, um professor de Utah (nos Estados Unidos), Paul Jamison, voltou a pesquisar um fóssil do mesmo tipo. Entregue ao Instituto de Biodiversidade da Universidade do Kansas, o verme foi escaneado por microscópios de elétrons, microscópios ópticos e análises por Raio X.
Assim, a estudante responsável pela pesquisa, Anna Whitaker, constatou que se tratava de um novo gênero de vermes do mar cambrianos — até então desconhecidos pela ciência. “Com o nosso novo espécime, descobrimos características que o antigo não tinha. Então, nós seguimos para uma nova categorização”, explicou Whitaker.
O novo gênero foi nomeado como Utahscolex. A pesquisadora acredita que por mais que vermes marinhos sejam desprezados por muitos, eles podem ajudar os pesquisadores a preencher lacunas nas linhas evolutivas e, assim, melhor compreendê-las.
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Itália: Após 11 anos, autoridades identificam corpo de vítima de naufrágio
Salvador: Mãe de aluno ataca colégio por uso de livro antirracista
Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’
Walter Hertel, soldado da FEB na Segunda Guerra Mundial, morre aos 101 anos
Quem criou o famoso capacete verde e amarelo de Ayrton Senna?