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Curiosidades / Crimes

Richard Anthony Jones, o homem que ficou quase 20 anos preso por uma confusão de 'doppelganger'

O americano foi preso em 1999, quando o seu sósia roubou o celular de uma mulher em Kansas, nos EUA

Daniela Bazi Publicado em 03/03/2020, às 17h30 - Atualizado em 16/04/2021, às 10h00

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Richard Anthony Jones e seu doppelganger - Kansas City Police Department
Richard Anthony Jones e seu doppelganger - Kansas City Police Department

Em 1999, Richard Anthony Jones foi condenado a prisão por um crime no qual acusou ter sido cometido por seu doppelganger. Na ocasião, um homem teria roubado a bolsa de uma mulher em frente a uma loja do Walmart, localizado em Roeland Park, no Kansas, onde a mesma revidou e ele conseguiu fugir apenas com o celular.

Segundo as testemunhas oculares do evento, o assaltante se chamava Rick, e era um "homem hispânico ou afro-americano de pele clara" com "cabelos compridos puxados para trás", conseguindo visualizar também a placa do carro presente na ação.

Com o número da placa do veículo utilizado no roubo, a polícia conseguiu localizar o motorista, que os acompanhou até a delegacia e analisou fotos de homens chamados Richard ou Rick que batiam com as características dadas pelas testemunhas e pela vítima e reconheceu Jones como o assaltante.

Mugshots de Richard Anthony Jones e Ricky Lee Amos / Créditos: Kansas City Police Department

No entanto, ele estava em uma festa de aniversário durante o episódio, com inúmeras pessoas confirmando seu álibi, além de ter passado o dia seguinte junto a sua  namorada assistindo filmes e limpando a casa. Todavia, o homem foi considerado culpado pelo crime e condenado, permanecendo na prisão por 17 anos. Jones não desistiu de tentar provar sua inocência.

Enquanto estava preso, Richard conheceu a Midwest Innocence Project, parceira do Projeto de Inocência da Universidade do Kansas, que ajudam prisioneiros com condenações injustas no estado. Com a ajuda do Projeto da Inocência, eles conseguiram localizar o verdadeiro criminoso, chamado Ricky Lee Amos.

Ao apresentarem as imagens dos dois suspeitos às vítimas novamente, elas não conseguiram dizer com certeza que o homem preso era o verdadeiro responsável pelo crime. Após isso, o juiz acabou rejeitando a condenação de Jones, e ele foi solto em 8 de junho de 2017.

O tribunal acabou liberando então que, junto com sua liberdade, Richard recebesse 1,1 milhão de dólares, a eliminação de sua condenação, um certificado de inoncência, um registro de sua prisão e a destruição das amostras biológicas associadas ao caso.


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