Revisando diversas cenas, a especialista Alexandra Jones comentou sobre o embasamento teórico e prático da franquia de Hollywood
Wallacy Ferrari Publicado em 02/09/2020, às 10h40
As aventuras de Harrison Ford no corpo do caçador de tesouro mais conhecido da ficção inspirou uma geração de pequenos espectadores das telonas a tentarem o sonho de viver uma aventura na arqueologia. Na prática, no entanto, as buscas de itens que podem ajudar a reescrever a história da humanidade não são tão animadas como as dos filmes.
A convite da revista estadunidense Vanity Fair, a fundadora e diretora da Achaeology in the Comunity, dra. Alexandra Jones, comentou sobre as representações da arqueologia em Hollywood e enalteceu alguns pontos dos filmes da franquia Indiana Jones.
Desde a primeira obra, em 'Caçadores da Arca Perdida', a especialista manifestou incômodo pelo exemplo antiético do caçador ao capturar o artefato sem o auxílio de ferramentas de segurança e ao alterar o esquema do local em que a peça estava instalada: "Embora este seja um filme divertido e pareça incrível — e todos nós gostaríamos de ter aventuras como essa — na verdade este filme não está enraizado em nenhum fato".
Na sequência, Alexandra também comentou uma das cenas em "A Última Cruzada", quando Jones ensina alguns fatos históricos para universitários. Revendo a cena, a pesquisadora manifestou apreço pela pesquisa realizada no roteiro, afirmando que há embasamento teórico na fala do protagonista em relação ao trabalho arqueológico.
Veja a entrevista da arqueóloga à Vanity Fair:
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