Apesar de vazio, o assentamento está em ótimo estado e, durante 300 anos, serviu de moradia para diversos monges
Pamela Malva Publicado em 04/08/2020, às 18h00 - Atualizado às 18h08
Durante longas escavações no mosteiro Padise, no noroeste da Estônia, arqueólogos encontraram um conjunto de câmaras funerárias bem preservadas. Datadas da Idade Média, os túneis são cobertos por paralelepípedos e não apresentam ossos.
Apesar de completamente vazias hoje em dia, as câmaras antigas foram bastante usadas no passado e, durante anos, armazenavam centenas de esqueletos. Toda área, entretanto, foi esvaziada na primeira metade do século 17.
Nesse sentido, acredita-se que os ossos tenham sido realocados logo depois que o mosteiro foi comprado por um novo proprietário, ainda em meados de 1600. Para Marje Kidron, chefe do mosteiro, ficou claro que os esqueletos foram removidos porque ninguém gostaria de “dormir em um quarto com esqueletos debaixo do chão”.
Na idade média, contudo, os monges ainda eram os únicos ocupantes da instituição e o mosteiro foi usado como alojamento por cerca de 300 anos, segundo os arqueólogos. Hoje, Padise é um cartão postal da região e, depois que foi aberto no dia 2 de maio, já recebeu mais de 14 mil visitantes.
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