Um dos ovos encontrados de 1.700 anos - Oxford Archeology
Inglaterra

Arqueólogos encontram ovos de galinha de 1.700 anos incrivelmente preservados

A surpreendente descoberta, que foi feita depois de uma escavação na Grã-Bretanha, resultou num fedor milenar

Fabio Previdelli Publicado em 07/12/2019, às 08h00

Após escavações em um poço em Aylesbury, na Inglaterra, um time de arqueólogos encontrou diversos objetos que teriam sido ofertados em uma “fonte dos desejos” do final do século III.

A curiosa expedição revelou, entre outras coisas, quatro ovos de uma galinha romana de 1.700 anos. Depois que as escavadeiras desenterram um cesto com os ovos, a empolgação dos pesquisadores foi enorme. Mas a euforia logo deu espaço a um potente “fedor” que ficou preservado por todos esses anos.

Apesar de três ovos terem quebrado, um deles ficou intacto e talvez seja a única amostra inteira de um ovo do período em que o Império Romano ocupou a região centro-sul da ilha da Grã-Bretanha. Em entrevista à BBC, o arqueólogo Edward Biddulph descreveu o ovo como uma "descoberta genuinamente única".

Alguns vasos também foram encontrados no local / Crédito: Oxford Archeology

 

Todos os quatro ovos faziam parte de uma “notável coleção” que incluíam sapatos de couro, ferramentas de madeira, uma cesta e alguns vasos. "O mais extraordinário de todos foi uma bandeja de cestaria, feita de tiras de carvalho e varas de salgueiro e quatro ovos de galinha", explicou Biddulph.

As descobertas foram realizadas em um tanque que, segundo o arqueólogo, era usado para dar sorte. Edward também explicou que “o poço ainda estava encharcado e isso preservou uma coleção notável de objetos orgânicos”.

Ele acredita que a cesta e os ovos possam ter sido oferecidos como parte de uma cerimônia religiosa durante uma procissão fúnebre. 

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