A pesquisa descobriu que os desenhos apresentavam idades diferentes, sendo, portanto, marcas deixadas por grupos separados
Ingredi Brunato Publicado em 01/10/2020, às 16h30
Em um estudo publicado recentemente na revista Archeological and Anthropological Sciences, uma equipe de pesquisadores liderada pela arqueóloga Ana Isabel Ortega Martínez, do Centro Nacional de Investigación sobre la Evolución Humana (CENIEH), divulgou suas descobertas a respeito dos desenhos presentes em uma das maiores cavidades rochosas do mundo, a Sala de las Pinturas de Ojo Guareña, na Espanha.
Os cientistas foram capazes de determinar a idade das pinturas, descobrindo que elas iam desde 1.000 anos até 13.000 anos atrás, passando por diversas fases históricas diferentes.
Os primeiros humanos a ocuparem a caverna seriam ainda caçadores-coletores do Paleolítico Superior, enquanto outros grupos posteriores seriam do Neolítico, Idade do Bronze, Alta Idade Média e outros.
“A evidência de que cavernas decoradas são espaços usados repetidamente adiciona uma nova dimensão ao estudo da arte paleolítica com foco no seu reaproveitamento após a criação”, comentou Marcos García Diez, que foi co-autor do estudo, segundo apurado pelo Phys Org.
Os pesquisadores ainda apontaram que o último grupo humano que passou pela Sala de las Pinturas de Ojo Guareña teria “cristianizado” o local, riscando símbolos que tinham sido desenhados antes, e eram então considerados pagãos.
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