Estudo revela ligação dos métodos de gravura com cultura Marra antiga, associando poderes sobrenaturais com povos indígenas
Wallacy Ferrari Publicado em 26/05/2020, às 10h25
Uma equipe de arqueólogos em parceria com a Universidade de Cambridge fez uma análise cuidadosa em uma das principais descobertas recentes relacionadas a arte rupestre no mundo. 17 das mais de 300 pinturas, estênceis e gravuras descobertas em 2017 na Austrália possuem um estranho traço marcado com uma espécie de spray. A descoberta, localizada no Parque Nacional Limmen, só havia sido vista outras duas vezes na história da antropologia.
As formas se assemelham a bonecos e ferramentas. Uma das artes apresenta um contorno humano segurando um escudo e outras treze formam um bumerangue. Com a análise, a equipe pode relacionar a arte rupestre aborígene com estudos etnográficos e arqueologia experimental para buscar relações da pintura com a cultura indígena australiana.
As formas relatadas possuem relação com outra cultura antiga da Austrália; a Marra, associada a magia e feitiçaria, podendo estar ligada aos grupos aborígenes, relacionando as figuras com poderes sobrenaturais. Em entrevista ao Ancient Origins, o membro do estudo Dr. Liam Brady afirmou que “a arte rupestre não é um fenômeno isolado, está ligada a muitos aspectos diferentes da vida de Marra, como troca, interação social e gênero”.
Outros traços mais comuns na arte indígena australiana, como desenhos de tartarugas de pescoço comprido e caranguejos também foram identificados.
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