Em relatório final, o painel do Congresso dos Estados Unidos defende que Trump enfrente acusações criminais
Redação Publicado em 23/12/2022, às 13h03
Um relatório divulgado no final da noite da última quinta-feira, 22, pelo painel do Congresso dos Estados Unidos que investiga o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio, defende que Donald Trump enfrente acusações criminais por incitar a tentativa de invasão que resultou em mortes.
O relatório tem mais de 800 páginas e é baseado em quase 1.200 entrevistas realizadas ao longo de 18 meses, como informado pelo UOL. Além disso, ele também baseia-se em centenas de milhares de documentos e nas decisões de mais de 60 tribunais federais e estaduais. O Comitê também tornou públicas as transcrições de várias entrevistas e depoimentos de testemunhas.
Em um pedido feito na segunda-feira, 19, o Comitê solicitou aos promotores que acusassem Trump de quatro crimes, dentre eles obstrução e insurreição, pelos seus esforços para anular os resultados da eleição de novembro de 2020 e desencadear o ataque ao Capitólio. Num resumo de 160 páginas do relatório, o painel da Câmara disse que Trump "conspirou para anular os resultados da eleição".
O pedido do painel ao Departamento de Justiça não obriga que os promotores federais hajam, no entanto, caracteriza um marco por representar a primeira vez na história que o Congresso indica um ex-presidente para processo criminal.
Neste relatório, são listadas 17 conclusões específicas e recomendações para evitar outros ataques como o ocorrido em 6 de janeiro de 2021. Em um resumo divulgado no início da semana, também é apresentado que o relatório discute as implicações legais das ações de Trump e de alguns de seus aliados e inclui referências criminais ao Departamento de Justiça de Trump e outros indivíduos.
Em seu perfil na rede Truth Social, Trump chamou o relatório de "altamente partidário" e uma "caça às bruxas". Ele disse que não conseguiu "estudar o motivo do protesto (6 de janeiro), fraude eleitoral".
Trump anunciou em novembro que concorrerá novamente às eleições para a Presidência dos Estados Unidos.
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