Bilionário que está em submarino desaparecido é descrito como 'perpetuamente curioso'

A busca por um submarino que desapareceu enquanto realizava uma expedição até os destroços do Titanic foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Com cinco pessoas a bordo, foi confirmado na última quinta-feira, 22, que o submersível implodiu e causou a morte da tripulação. 

Duas das pessoas a bordo do submersível eram Shahzada Dawood, um bilionário paquistanês e seu filho, Sulaiman Dawood. Como repercutido pela CNN Internacional em cobertura ao vivo, Shahzada foi descrito por um amigo como 'perpetuamente curioso', traço determinante para embarcar na expedição até o local de repouso do Titanic.

O amigo em questão se chama Bill Diamond, que se agarrou a esperança de encontrar os exploradores vivos. A entrevista ocorreu antes da morte dos tripulantes ter sido confirmada. 

Acho que por um lado fiquei eufórico. Por outro lado, certamente, estou ciente de que, se eles estão vivos e bem, esse medo e desespero devem ser algo inimaginável. Mas certamente são notícias muito úteis e continuamos a espera de um resultado surpreendente aqui", disse ele.

Bill Diamond disse que encontrou o amigo durante uma reunião e que ele demonstrava entusiasmo com a expedição que o levaria até os destroços do Titanic. Ele também descreveu Shahzada Dawood como 'perpetuamente curioso'.

Ele explicou que Dawood é um "indivíduo extremamente inteligente, um homem muito humilde, perpetuamente curioso - essa é a força motriz por trás de querer participar desta expedição. Acho que certamente ele estava ciente dos riscos e certamente estava ciente de que realizar um mergulho tripulado para esse tipo de profundidade em submersível, é um empreendimento perigoso. Mas ele realmente não se debruçou sobre isso ou falou muito sobre isso na época", explicou. 

Correndo riscos

Ele também acredita que o bilionário paquistanês era alguém que 'estaria disposto a fazer algo que alguns consideram extremo'.

"Nunca pensei nele como temerário [imprudente] em nenhum sentido. Novamente, alguém que eu acho, entendendo os riscos, estaria disposto a fazer algo que alguns podem considerar extremo, apenas para satisfazer essas curiosidades e chamados", disse ele.