Polícia Federal cumpriu os mandados de busca e apreensão na casa do casal, em Paraty, Rio de Janeiro - Divulgação/PolíciaFederal
Rio de Janeiro

Casal é preso por divulgar vídeos de estupros das próprias filhas

O crime aconteceu em Paraty, Rio de Janeiro, e vítimas são duas meninas, de 6 anos e 1 ano e três meses

Redação Publicado em 05/01/2023, às 13h45

Nesta quinta-feira, 5, a Polícia Federal informou em comunicado para a Agência da União Europeia que um homem e uma mulher foram presos em Paraty, Rio de Janeiro, após serem acusados de abusar sexualmente das próprias filhas e compartilharem os vídeos na internet

Segundo informações divulgadas pelo portal G1, as vítimas são duas meninas, respectivamente de 6 anos e 1 ano e 3 meses. As agressões sexuais cometidas contra elas eram gravadas e compartilhados em redes no exterior.

A ação faz parte da operaçãoNon Matri” da PF, que significa “Não é mãe” em latim, juntamente com a Cooperação Policial (Europol) e do Serviço de Repressão a Crimes de ódio e Pornografia Infantil

Investigações

Em comunicado, Clayton Lúcio Santos, delegado da Polícia Federal, explicou as etapas para que fosse expedido o mandado de prisão dos tutores:

Por meio das imagens obtidas pelo serviço, foi possível identificar os autores desse crime e também as vítimas desse delito. Foi instaurado um inquérito policial em âmbito da delegacia de Polícia Federal de Angra dos Reis [...]. Daí se verificou que os abusos eram cometidos pelos pais das crianças, na verdade, o homem é padrasto de uma e pai da outra. Por fim, foi expedido um mandado de busca e apreensão pela Justiça Federal".

Na casa em que o crime aconteceu, localizada no bairro Mangueiras em Paraty, foram apreendidos quatro celulares, uma câmera filmadora e equipamentos de filmagem. Posteriormente, as crianças foram resgatadas e ficarão sob tutela de parentes. Além disso, o conselho tutelar de Paraty acompanhará o caso. 

Medidas 

Agora, o casal vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável e compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Eles ficarão à disponibilidade da Justiça e, caso condenados, poderão pegar uma pena de 25 anos de prisão. 

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