Casos de envenenamento vêm sendo registrados desde novembro do ano passado, no Irã
Giovanna Gomes Publicado em 27/02/2023, às 07h06
Centenas de meninas que estudavam em escolas espalhadas pela cidade de Qom, no Irã, foram envenanadas nos meses recentes. Os crimes foram cometidos por pessoas que tinham como principal objetivo provocar o fechamento das instituições de ensino femininas. A informação foi divulgada por uma autoridade sanitária iraniana, no último domingo, 26.
De acordo com a agência de notícias AFP, os casos de envenenamento pelas vias respiratórias vêm ocorrendo em massa desde novembro do ano passado. Em alguns dos casos, as vítimas chegaram, inclusive, a serem hospitalizadas.
No dia 14 de fevereiro, pais de alunas se manifestaram em frente à administração da cidade a fim de "exigir explicações" das autoridades, como informou a agência oficial IRNA.
No dia seguinte, o porta-voz do governo, Ali Bahadori Jahromi, declarou que os ministérios de Inteligência e Educação estavam "cooperando" para descobrir quem estava por trás dos envenenamentos.
No fim, "o vice-ministro da Saúde, Younes Panahi, confirmou de maneira implícita que o envenenamento de alunas em Qom era intencional", comunicou a IRNA.
Descobriu-se que certos indivíduos queriam que todas as escolas, em particular as femininas, fechassem", disse Panahi, que não anunciou nenhuma prisão.
De acordo com a fonte, o envenenamento foi causado por "substâncias químicas disponíveis e não de uso militar, nem é contagioso ou transmissível". O político não deu maiores detalhes.
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