Tumba descoberta em Saqqara, no Egito - Divulgação/Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities
Arqueologia

Cinco tumbas de 4 mil anos são encontradas na necrópole egípcia de Saqqara

Os impressionantes túmulos pertenceram a altos funcionários da corte do Egito Antigo

Redação Publicado em 22/03/2022, às 14h49

Escavações feitas por uma equipe de arqueólogos na antiga necrópole de Saqqara, no sudoeste do Cairo, situado no Egito, revelaram cinco impressionantes tumbas com cerca de 4 mil anos.

Conforme divulgado pela página do Facebook do Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito na última quinta-feira, 17, os túmulos pertenceram a diferentes pessoas que tiveram papéis importantes para a sociedade do período em que viveram.

Interior de uma das tumbas / Crédito: Divulgação/Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities

 

Segundo explicou Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, a primeira sepultura pertenceu a uma pessoa cujo nome era Ery, um nobre da corte egípcia. Seu sepulcro conta com um caminho até uma sala cujas paredes contêm inscrições de um palácio e potes com óleos essenciais, por exemplo.

Já o segundo local funerário estaria relacionado a esposa de um homem chamado Yart, por conta do fato de que a tumba dela estava próxima a dele. O terceiro túmulo, por sua vez, teria pertencido a Bebi Nerrahfayi, egípcio que ocupou posições diferentes na corte, como de supervisor, sacerdote e até faxineiro.

Túmulo descoberto no Egito / Crédito: Divulgação/Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities

 

Segundo reportou o Ancient Origins, o quarto sepulcro, com cerca de seis metros de extensão, era de uma mulher chamada Betty, que era responsável pela maquiagem, aparência e roupas do faraó. Ela teria sido uma sacerdotisa de Hathor, deusa do amor, da beleza, da música e da fertilidade.

Quanto ao último túmulo, a tumba retangular de 7 metros de profundidade provavelmente pertenceu a um homem de nome Hano, que teve inúmeros títulos e funções, incluindo a de supervisor do palácio real.

Crédito: Divulgação/Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities

 

De acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua, os artefatos encontrados dentro dos locais funerários remontam ao final do Império Antigo, de 2.686 a.C. a 2.181 a.C., e do começo do Primeiro Período Intermediário, de 2.181 a.C. a 2.055 a.C.

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