Os itens estavam foram revelados na Caverna Qafzeh, que guarda ossos de humanos que viveram no Paleolítico
Vanessa Centamori Publicado em 09/07/2020, às 09h37
Segundo uma nova descoberta, realizada na Caverna Qafzeh, em Israel, conchas já eram usadas há mais de 120.000 anos por comunidades humanas na fabricação de contas e outros utensílios perfurados.
Os revestimentos dos moluscos estavam dentro da caverna, que foi escavada por pesquisadores israelenses. Em entrevista ao site Jewsish News, Daniella Bar-Yosef Mayer, da Universidade de Tel Aviv, explicou que naquela época esses órgãos animais já eram usados para fins simbólicos.
Há 120.000 anos, ela conta, as pessoas "começaram a coletar conchas perfuradas e usá-las em um barbante". O que chama a atenção é que, na literatura arqueológica, justamente quase todas as amostras desses itens são encontradas já perfuradas.
Para testar as conchas em questão, os pesquisadores as coletaram, colocaram cordas feitas de linho selvagem e as abrasaram contra diferentes materiais. Entre eles, couro, areia e pedra — matérias-primas que revelaram no microscópio como os escudos dos moluscos teriam se desgastado com o passar do tempo.
Curiosamente, na Caverna Qafzeh, onde estavam as conchas, também há dezenas de esqueletos de seres humanos que viveram lá durante o Período Paleolítico do Mediterrâneo. Os povos pré-históricos teriam as usado como adorno, algo também visto em toda a África e no Mediterrâneo Oriental.
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