Após ameaças iranianas de deixar o compromisso de recuo do programa nuclear, o presidente americano fez a declaração em seu perfil no Twitter
Daniela Bazi Publicado em 06/01/2020, às 14h16
Após os ataques ocorridos contra o Irã na última semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou hoje em seu perfil oficial no Twitter que “o Irã nunca terá uma arma nuclear”. Segundo informações do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Abbas Mousavi, a ameaça iraniana de recuo no compromisso de abandono do programa nuclear seria a quinta já realizada.
Idealizado pelo antecessor de Trump, Barack Obama, o acordo consistia na limitação do programa nuclear iraniano e no alivio das sanções econômicas impostas à república islâmica pela comunidade internacional. O compromisso foi assinado em 2015 pelo Irã, China, Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Reino Unido e França.
Entretanto, no ano de 2018, já na gestão de Donald Trump, os Estados Unidos abandonou o acordo unilateralmente. Desde então, o presidente dos Estados Unidos passou a impor uma série de sanções ao Irã que, por sua vez, começou a descumprir alguns pontos do acordo, o que gerou uma alerta na comunidade internacional.
Também no dia de hoje, Trump afirmou que em caso de ataque em forma de vingança do Irã pela morte de Suleimani, os Estados Unidos não hesitará em atacar seus bens culturais. Segundo ele, o país “têm 52 alvos iranianos, alguns em um nível muito alto e importantes para o Irã e a cultura iraniana”.
Em crítica a ameaça do presidente americano, o chanceler iraniano Javad Zarif publicou em seu twitter "Você já tinha visto um mar de humanidade em sua vida, Trump? Você ainda vai ouvir aos seus conselheiros palhaços na nossa região? E você acredita que pode quebrar a parede dessa grande nação e seu povo?”.
Antes do atentado ao general, o presidente iraniano Hassan Rohani, havia pedido no começo da semana para que os EUA admitissem o erro de ter abandonado o acordo. Durante um discurso na cidade de Ardebil, o líder disse "Eles têm que voltar ao primeiro ponto, quando pisaram nos compromissos, e precisam admitir que erraram sobre a nação iraniana".
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