Elizabeth Holmes (ao centro) - Getty Images
Estados Unidos

Elizabeth Holmes é considerada culpada por fraude

Fundadora de empresa de biotecnologia e ex-promessa do Vale do Silício, fez fortuna ao enganar investidores; entenda

Redação Publicado em 04/01/2022, às 08h19

A fundadora de uma empresa de biotecnologia, Elizabeth Holmes, tida como uma grande promessa do Vale do Silício, foi considerada culpada de fraude na última segunda-feira, 3. O julmento se deu em um tribunal da Califórnia, nos EUA. 

De acordo com as autoridades, o júri passou uma semana analisando o caso e concluiu que Holmes de fato enganou investidores para que colocassem dinheiro em sua startup, a Theranos, de modo que tornou-se bilionária aos 30 anos.

A mulher prometia revolucionar a maneira de se realizar exames de sangue por meio de ferramentas mais rápidas e baratas do que as comumente utilizadas por laboratórios.

A executiva, no entanto, foi inocentada de outras acusações. Além disso, o comitê responsável pelo caso não conseguiu chegar a um acordo sobre várias das acusações, conforme informou a AFP.

"O veredicto de culpa neste caso reflete a culpabilidade de Holmes nesta fraude de investidores em larga escala e agora deve enfrentar a sentença por seus crimes", disse a promotora Stephanie Hinds por meio de comunicado lido por uma representante no tribunal.

De acordo com a agência de notícias, a acusada permanecerá em liberdade e, na próxima semana, deverá ser submetida a outra audiência que deverá determinar as condições de sua fiança. A data da audiência de sentença, porém, ainda não foi definida.

mulher empresa Fraude promessa investidores executiva Vale do Silício

Leia também

Em leilão, guitarra que pertencia a Prince pode ser arrematada por US$ 600 mil


Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico


Mulher que vive em McDonald's no Leblon lança campanha de arrecadação online


Tecnologia permite conversar com sobreviventes do Holocausto por chamada de vídeo


Rei Charles teria sido impedido de entregar presente a neto


Cresce a cada ano a "porta de entrada para o submundo" na Sibéria