Imagem de Diego Barría - Divulgação / Arquivo Pessoal
Tubarão

Homem cujos restos mortais foram encontrados dentro de tubarão é identificado

A identidade do homem foi revelada por uma investigação realizada pelas autoridades da Argentina

Redação Publicado em 28/02/2023, às 15h48

Os restos mortais de Diego Barría, de 32 anos, foram encontrados entre as vísceras de um tubarão que foi cortado por dois pescadores na manhã desta terça-feira, 28, na costa argentina. Várias hipóteses sobre a morte do homem foram levantadas pelas autoridades locais.

Diego Barría, como repercutido pelo O Globo, deixou sua esposa e três filhos. O homem trabalhava na empresa Vientos del Sur, ligada aos serviços petrolíferos, e gostava de pesca e aventuras em carros com tração nas quatro rodas.

Ele era considerado desaparecido desde o dia 18, com suas tatuagens tendo sido essenciais para que sua família pudesse reconhecer seu corpo. Barría havia pescado e estacionado seu carro na área natural de Puerto Visser, onde familiares e amigos foram posteriormente reunidos em uma operação terrestre montada pela polícia. Nas redes sociais, Virginia, a mulher de Diego, também iniciou uma mobilização.

Contexto

Segundo a polícia, o homem argentino desapareceu enquanto estava indo de moto de sua casa para um campo e vestia uma jaqueta com a marca da empresa para a qual trabalhava. Além disso, carregava consigo uma mochila grande com roupas. 

José Mazzei, o subsecretário de Proteção Civil e Gestão de Riscos da Província definiu o caso como “muito complexo”, conforme informado também pelo O Globo: 

A descoberta ocorreu três ou quatro horas depois de uma maré alta muito impactante que ocorreu naquela manhã. Houve duas com coeficiente de 99, algo muito alto, e as pessoas que estavam pescando no local tiveram essa percepção”, afirmou.

Para ele existem duas hipóteses: uma é que Diego foi ferido e a outra — com mais peso — é que ele ficou inconsciente na costa e foi levado pela maré alta devido ao impacto, como mostra o estado do veículo e do capacete. A investigação também tem como objetivo descobrir se ele se deparou com alguém ou, de fato, sofreu o acidente sozinho.

Como confirmou o chefe da Unidade Regional de Comodoro Rivadavia, a polícia colheu depoimentos de supostas testemunhas.

“Nos dizem que ele estava passando por cada um dos postos de pesca e que acenava para cada um deles. Os últimos que o viram foram os que estavam na penúltima posição, faltaria mais um, mas ele não chegou. Foram essas mesmas pessoas que encontraram o veículo no dia seguinte, quando voltaram para a área urbana”, disse.

“O laudo pericial ainda não foi finalizado. Vamos tentar ver os danos que [o veículo] tem, assim como o capacete”, explicou. 

De acordo com ele, ocorre a presença de muitos bancos de areia ocasiona a formação de poças na área onde Diego desapareceu, o que poderia ter contribuído para um acidente. 

"O que descobrimos com os frequentadores do local é que nem sempre tem poças visíveis, mas às vezes fica tudo no subterrâneo”, acrescentou Mazzei.

Outros restos do homem ainda são procurados por mergulhadores da prefeitura naval na costa do local — o que é feito tomando por ponto de partida a área onde foram descobertos seus pertences. 

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