Pela terceira vez, uma operação de garimpo ilegal de Raimunda Oliveira Nunes é invadida
Giovanna de Matteo Publicado em 11/11/2020, às 10h17
39 pessoas que trabalhavam como escravas em uma mina de ouro ilegal no Brasil foram resgatadas por autoridades trabalhistas neste mês. O inspetor Magno Riga disse que uma equipe invadiu o Garimpo do Pau Rosa, no Pará, que era administrado por Raimunda Oliveira Nunes.
As condições de vida dos trabalhadores eram desumanas. Para se ter ideia, as moradias eram galpões abertos onde não tinham acesso à água potável. Essa foi a terceira vez que uma mineração ilegal de Raimunda Nunes foi invadida. Ela, no entanto, ainda não foi encontrada.
"Eles tentaram esconder o que estava acontecendo", disse o inspetor. Ele explicou que a operação de mineração foi arquitetada como se fosse uma cooperativa de trabalhadores que atuavam em rotina de trabalho autônomo, escondendo a existência de um empregador, que seria responsável por oferecer boas condições e direitos trabalhistas aos empregados.
Em 2018, Nunes foi acusada de montar um esquema análogo à escravidão, sendo sentenciada a 5 anos de prisão, que ela não cumpriu. De acordo com o Índice Global de Escravidão da Walk Free Foundation - grupo australiano de defesa dos direitos humanos - cerca de 370 mil pessoas no Brasil estão em trabalhos que podem ser considerados escravidão moderna.
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