Os ossos foram reunidos para fazer uma relação da adaptação da ave ao longo dos milênios
Wallacy Ferrari Publicado em 29/07/2020, às 14h12
Um osso da perna de uma coruja, localizado na Formação Norte-Americana de Willwood, jogou luz em uma pesquisa sobre a evolução da ave. Datada em 60 milhões de anos, o fóssil é o mais antigo já atribuído a uma coruja, podendo ser um dos primeiros após sua evolução. Isso se deve ao fato de que, pouco a antes, a estrutura corporal da mesma ainda era proveniente da formação animal de sua escala evolutiva.
A nova descoberta apresenta um alto nível de oscilação entre as espécies de corujas do início do Eoceno na América do Norte, compreendendo que a sua evolução ainda estava no início, com poucas semelhanças com as aves modernas.
As espécies comparadas apresentam diferenças ósseas impressionantes, des as pequenas espécies Eostrix gulottai, medindo meros 12 centímetros, até o pássaro recém-descoberto, com cerca de 60 centímetros de altura.
O Dr. Gerald Mayr, do Instituto de Pesquisa Senckenberg e Museu de História Natural em Frankfurt, Alemanha, explicou ao Heritage Daily que as características possibilitam novas descobertas sobre a ave de rapina: “Não está claro por que as corujas mudaram sua técnica de caça no curso de sua evolução. No entanto, assumimos que isso possa estar relacionado à disseminação de aves de rapina diurnas no final do Eoceno e no início do Oligoceno, aproximadamente 34 milhões de anos atrás”.
A espécie encontrada surpreende, visto que, com exceção do crânio, todos os ossos do pássaro se mantiveram preservados ao longo dos milhões de anos, possibilitando a identificação específica de suas garras e proporções. Os pesquisadores nomearam a espécie recém-descoberta como Primoptynx poliotauros.
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