Os pesquisadores relatam o primeiro caso documentado na história da literatura médica de uma prótese alterando a trajetória de uma bala
Wallacy Ferrari Publicado em 23/04/2020, às 08h23
Um estudo realizado por pesquisadores canadenses durante uma investigação criminal surpreendeu o júri após uma constatação em relação a trajetória de um tiro disparado contra uma mulher de 30 anos. Com próteses mamárias instaladas em seus seios, a equipe concluiu que o implante foi capaz de alterar a trajetória da bala e salvar sua vida.
O andamento da investigação buscava não apenas atribuir o autor do tiro disparado repentinamente na garota, enquanto caminhava à noite pelas ruas de Ontário, no Canadá, mas também avaliar como a mesma se manteve plena após um tiro. De acordo com o líder da equipe de pesquisa, o cirurgião plástico Giarcarlo McEvenue, “a paciente relatou andar pela rua e sentir calor e dor no peito esquerdo, olhando para baixo e vendo sangue”.
O raio X da moça, ainda no hospital, conseguiu identificar a bala e uma leve lesão no tecido pumonar, mas sem lesões em seu tórax. Após a extração das próteses, os pesquisadores analisaram o projétil e concluíram que o caso é o primeiro na literatura médica com provas suficientes para indicar a deflexão e desaceleração da bala ao colidir com o silicone.
De acordo com a publicação científica no SAGE Journals, os pesquisadores explicam a importância do ocorrido para poupar a saúde da moça: “Com base na trajetória de entrada da bala clinicamente e avaliação radiológica, a única fonte de deflexão da bala é o implante de mama esquerdo. Este implante cobre o coração e a cavidade intratorácica e, portanto, provavelmente salvou a vida da mulher”.
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