Tatuagem de Leniel Borel - Divulgação/Gustavo Tatoo
Brasil

“Eternizando o meu filho”: Pai de Henry Borel tatua o rosto do menino

A morte do pequeno Henry completa 2 meses neste sábado, 8

Redação Publicado em 08/05/2021, às 08h28

De acordo com informações publicadas na última sexta-feira, 7, pelo portal de notícias G1, Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, morto há 2 meses, compartilhou em sua rede social uma homenagem que fez para o filho.

Na ocasião, o engenheiro publicou uma foto de uma tatuagem em seu braço, trata-se do rosto do pequeno Henry. Leniel afirma que fez a tatuagem para eternizar a imagem de seu filho em sua pele.

"Amigos, queria agradecer aqui o Gustavo Tattoo [tatuador]. Ele está eternizando o meu filho aqui no meu braço. Está sendo uma homenagem muito especial para mim, conseguir para sempre colocar meu filho aqui para estar sempre do meu lado", escreveu Borel.

Ontem, 7, a mãe da criança, Monique Medeiros, e o padrasto de Henry, Jairinho — foram considerados réus do caso, em uma decisão realizada pela Justiça, ambos estão em prisão preventiva e não mais temporária.

De acordo com inquérito da polícia, finalizado na última terça-feira, 4, Henry morreu em decorrência das agressões cometidas por Jairinho e pela omissão da mãe.


Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.

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