Ao chegar à Cidade do México após renúncia, o ex-presidente alegou ter pedido asilo porque sua vida estava em perigo
Isabela Barreiros Publicado em 12/11/2019, às 18h56
O ex-presidente boliviano Evo Morales alegou ter fugido para o México devido ameaças a sua vida. Após renúncia pressionada por militares do país no domingo, 10, Morales pediu asilo a países latino americanos. Segundo ele, sua vida estaria em perigo enquanto estivesse na Bolívia.
Ele chegou à Cidade do México hoje e deu uma breve entrevista coletiva respondendo às perguntas dos jornalistas da capital. Morales disse que foi forçado a desistir, mas o fez "para que não houvesse mais derramamento de sangue”. O líder ainda agradeceu ao presidente mexicano Andrés Manuel Lopez Obrador pelo asilo político no país, alegando que ele “salvou sua vida”.
Durante o voo de Evo, chegou a carta de sua renúncia no Parlamento boliviano: "Minha responsabilidade como presidente indígena e de todos os bolivianos é evitar que os golpistas sigam perseguindo meus irmãos e irmãs dirigentes sindicais, maltratando e sequestrando seus familiares, queimando casas de governadores, de parlamentares e de conselheiro. A ordem é resistir para amanhã voltar a lutar pela pátria. Nossa ação é e será defender as conquistas de nosso governo. Pátria ou morte!”.
Nos últimos dois dias, ao menos 17 políticos ligados a Evo Morales renunciaram, enquanto o clima de tensão na Bolívia aumenta. Conflitos nas ruas estão resultando em brigas entre a oposição e setores do MAS (Movimiento al Socialismo, partido de Evo).
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