A agência federal dos Estados Unidos emitiu um comunicado sobre o uso errado do remédio
Luíza Feniar Migliosi Publicado em 28/08/2021, às 11h48
Conteúdos nas redes sociais sobre a invermectina, uma droga antiparasitária, se popularizaram na internet em debates sobre o 'tratamento' de covid-19.
As vendas do remédio destinado a animais e as ligações para centro de controle de intoxicação aumentaram tanto que o FDA (Food and Drug Administration), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, emitiu uma nota ao consumidor indicando que as pessoas não tomem invermectina para prevenir o coronavírus.
You are not a horse. You are not a cow. Seriously, y'all. Stop it. https://t.co/TWb75xYEY4
— U.S. FDA (@US_FDA) August 21, 2021
A revista Rolling Stone encontrou inúmeros vídeos no TikTok, com milhões de visualizações, tentando promover o tratamento para Covid-19. As principais hashtags '#invermectin4covid' e '#invermectinworks' foram bloqueadas pelo aplicativo e os vídeos foram removidos por violar as diretrizes.
Um porta-voz do TikTok afirmou que os vídeos e hashtags continuam sendo removidos. Porém, apesar de ser mais popular entre os profissionais da área da saúde corrigindo informações incorretas, a #invermectin ainda está ativa.
Nos grupos do Facebook, informações falsas sobre o remédio, o tratamento e a prevenção contra Covid-19 são compartilhadas e, até mesmo, patrocinadas por anunciantes.
Segundo a NBC News, Aaron Simpson porta-voz, a rede social remove conteúdos que tentam impulsionar essa venda. "Também impomos ações contra qualquer conta ou grupo que viole nosso COVID-19 e as políticas de vacina, incluindo alegações de que a ivermectina é uma cura ou prevenção garantida, e não permitimos anúncios que promovam a ivermectina como um tratamento para COVID-19", disse ele.
"Desde o início da pandemia, removemos 20 milhões de informações incorretas do COVID, rotulamos mais de 190 milhões de itens do conteúdo COVID avaliados por nossos parceiros de verificação de fatos e conectamos mais de 2 bilhões de pessoas com informações confiáveis por meio de ferramentas como nossas informações do COVID Centro", afirma.
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