Chernobyl - Wikimedia Commons
Chernobyl

Fungos do reator nuclear de Chernobyl poderiam proteger humanos de radiação

Pesquisa inédita revelou que os organismos são capazes de absorver os níveis de radiação nocivos aos seres humanos

Isabela Barreiros Publicado em 06/02/2020, às 15h27

Nova pesquisa revelou que fungos encontrados no reator nuclear de Chernobyl poderiam proteger humanos de radiação nociva. Eles foram descobertos em 1991, cinco anos depois da catástrofe nuclear que aconteceu na usina de Chernobyl.

De acordo com o cientista da NASA Kasthuri Venkateswaran, o fungo Cryptococcus neoformans contém uma taxa elevada de melanina, o que fez com que ele se tornasse mais escuro. Isso sugeriu aos pesquisadores que ele poderia se alimentar da radiação, absorvendo-a e transformando-a em energia química.

"Os fungos que crescem ali são fungos radiotróficos, que são ricos em melanina. A melanina absorve a radiação e a converte em outras formas de energia. Minha pesquisa é sobre o uso da melanina em conjunto com a água para converter a radiação eletromagnética em energia elétrica", explicou Venkateswaran.

Essa foi uma descoberta importante para os cientistas da NASA, pois eles acreditam que assim poderão desenvolver um creme solar capaz de proteger pessoas contra raios solares. Além disso, a possibilidade de gerar outros tipos de energia também gerou interesse na área de tecnologia alternativa, como para o armazenamento de energia elétrica.

História radiação chernobyl fungo

Leia também

Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada


Itália: Após 11 anos, autoridades identificam corpo de vítima de naufrágio


Salvador: Mãe de aluno ataca colégio por uso de livro antirracista


Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’


Walter Hertel, soldado da FEB na Segunda Guerra Mundial, morre aos 101 anos


Quem criou o famoso capacete verde e amarelo de Ayrton Senna?