O inseto era vinculado ao misticismo na pré-história, tinha grande importância para a sociedade mesopotâmica
Gabriel Fagundes Publicado em 17/03/2020, às 10h00 - Atualizado às 11h00
Foi publicado no Journal of Orthoptera Research um estudo conduzido por pesquisadores iranianos que constata a existência de uma figura até então desconhecida. Ela, por sua vez, foi talhada na pedra e passou a ser caracterizada como metade homem e metade louva-a-deus. Algo inédito, pois os petroglífos (as inscrição nas rochas) normalmente mostravam animais com tamanhos mais alongados, porém, ela ao ser caracterizado com seis patas e um possível invertebrado consegue ser ainda mais rara.
Foi localizada no sítio de arte rupestre de Teymareh, distrito de Khomein, no Irã Central, onde os entomologistas (estudiosos de insetos) juntamente com arqueólogos, procuraram compará-la com outras figuras ao redor do mundo, que também possuem a mesma quantidade de patas, devido às representações artísticas pré-históricas terem estado presentes em todo o desenvolvimento da humanidade.
Vale salientar que apesar de a estreita gravura de apenas 14 centímetros de altura já ter sido encontrada, pela primeira vez, durante as escavações ocorridas em 2017 e 2018, não foi possível determiná-la em decorrência de seu aspecto inusitado. Uma vez que as seis extremidades do seu corpo aparenta ser um inseto, mas a cabeça triangular com olhos grandes e antebraços retrata um louva-a-deus.
Animal que de acordo com os pesquisadores na pré-história era relacionado ao misticismo. “Os louva-a-deus tinham grande valor para o povo mesopotâmico. No Livro Egípcio dos Mortos (escrito em papiro, 1555 – 1350 a.C.), aparecem como uma divindade menor do submundo e um guia que acompanha os mortos em seu caminho”, pontuam no estudo.
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